domingo, 16 de novembro de 2008

Magusto (11/11/08)

Cinco da tarde, tranquilamente no ex-libris do meu palácio, o sofá, telemóvel a tocar, eu “atendo, não atendo”, atendi...

Convite para provar vinho novo, ignorantemente e injustamente, pensei (mal), “vinho novo nesta altura, sem ter feito o frio suficiente para apurar o supremo néctar, deve ser uma boa bosta”, nem pensei no resto, a companhia e todas as situações que lhe estão intrinsecamente ligadas...

Perto das seis horas em Beringel, com o seguinte cenário: adega caseira; cheiro característico das tabernas da minha aldeia; o vinho a correr lentamente duma simpática talha, originando uma banda sonora perfeita para o filme em rodagem; o aroma resultante dos grelhados e por fim a companhia...perfeita, não consigo encontrar outro adjectivo para a ocasião...

Frase da noite, proferida por um camarada de 82 anos, “moços, são estes momentos que nos temperam a vida”...

Em suma, uma noite/tarde olimpicamente bem passada...ahhh, e o palheto até escorregava muito bem...

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