quarta-feira, 30 de abril de 2008

Eu e elas...

Desde tenra idade, mais propriamente a partir da adolescência sempre tive algumas, não muitas é verdade mas algumas, e talvez por terem sido relativamente poucas, nunca tive muitos e grandes problemas, simmm, porque ter muitas é sinónimo de problemas acrescidos...

Como tive poucos problemas, nunca perdi a cabeça e a paciência e lá fui paulatinamente resolvendo caso a caso, sempre tentei que a minha relação com elas terminasse naturalmente, com o intuito de não deixar marcas para o resto da vida, mas não obstante a minha postura houve dois ou três casos mal resolvidos e consequentemente marcas para o resto da vida.

Mas, mal sabia eu que o pior estava para vir, pois, porque em situações normais a fase mais complicada é mesmo a adolescência e eu como a ultrapassei quase incólume, pensava não voltar a ter problemas com elas.

E foi mesmo, há poucos dias atrás o improvável aconteceu...chegaram até mim uma data delas, praticamente em simultâneo, claro e eu da cabeça perdida, logicamente que tenho escutado atentamente os conselhos amigos e até tenho posto alguns em pratica mas não dou conta do problema, e para agudizar ainda mais a situação resolveram concentra-se todas no mesmo sitio, as cerca de vinte...


Já me decidi, vou ter de consultar um especialista da área, pois acho que só assim vou conseguir resolver a situação e por fim a este calvário de comichão e de uma testa inesteticamente coberta de borbulhas!

terça-feira, 29 de abril de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Me encantaría...

¿Cómo quisiera poder vivir sin aire?

¿Cómo quisiera poder vivir sin agua?

Me encantaría quererte un poco menos.

¿Cómo quisiera poder vivir sin ti ?...

p.s: continuo chato...

Porque, sexta-feira foi dia 25

Para todos que acreditaram, acreditam e acreditarão que ABRIL vencerá...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tu, a lua

Ainda que cheia
perto
cintilante
quente

Vejo-te vazia
longe
na penumbra
fria

Por culpa
minha
tua
nossa

Não sei
Mas sinto...

Uffff...

Que dia, daqueles mesmo sufocantes, dos bons;
Muito cedo;
Muito sono;
Muita má disposição;
Muita chatice;
Muitos problemas;
Muita acção;
Muita decisão;
Muito quilometro;
Muita discussão;
Muita conclusão;
Muito avanço;
Muito convívio;
Muito quilometro;
Muita pressa;
Muito banhito;
Muito jantar;
Muitos amigos;
Muito tudo...

E agora em casa, como abrandar este ritmo???
Na volta, a escrever uma bocanice...

terça-feira, 22 de abril de 2008

frases...

Como diz o poeta...

“o coração existe pa ser quebrado”

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Esquerda, volver. Amén!!!


“O antigo bispo Fernando Lugo venceu as eleições presidenciais deste domingo no Paraguai, com 41% dos votos. O candidato de esquerda derrotou o Partido Colorado, força conservadora no poder há mais de seis décadas e que apoiou a ditadura de 35 anos do general Alfredo Stroessner.”

Intergeracional

É daquelas palavras que fica sempre bem nós aplicarmos, mesmo sem ter a perfeita noção do seu significado, eu confesso, sendo meio leigo nesta coisa das palavras difíceis, até há alguns minutos não havia alcançado a sua real acepção, talvez por nunca me ter sido apresentado um exemplo palpável, mas também é verdade que tive sempre o bom senso de não a utilizar.

Mas a partir de esta tarde, estou apto a aplica-la, pois, o exemplo que me faltava, foi-me oferecido por uma avó da cidade acompanhada da sua neta, que faziam o trajecto escola-casa, então o monologo (só ouvi a avó falar) foi o seguinte:
- O tê pai tá sempre com medo, que eu me esqueça de te ir buscar à escola, eu posso já ser velhota, mas nã tou assim tã daaaaaaahhhhhhh!!!

Cá está, um notável exemplo da evolução linguistica resultante do tão propalado convívio intergeracional, agora sim, vou passar a aplicar a dita...

domingo, 20 de abril de 2008

Não há fome...

Há alguns dias, estava eu aqui a prantear uma perda efectiva (julgava eu) de um objecto, quase de primordial importância para a minha sobrevivência quotidiana no exterior do meu palácio, mal pensava eu que volvidas cerca de duas semanas, para agravar ainda mais a situação, voltava a perder outro objecto, não com um papel tão preponderante como o primeiro, mas na mesma com a sua dose de importância.

Foi então que me lancei numa procura incessante deste segundo objecto, pois as esperanças de voltar a encontrar o primeiro já se haviam esfumado há muito, e inesperadamente no local por mim já visto e revisto por infinitas vezes, bem debaixo de um dos bancos da minha viatura lá estavam eles, como que a olharem-me nos olhos e a dizerem-me “estava a ver que não me encontravas”, foi tamanha a alegria que me esqueci completamente do objectivo que tinha originado esta busca.

Mas o filme não teve o epilogo nesta cena...

Num dos dias desta semana, estava eu a caminhar em direcção à minha carripana devidamente estacionada no parque do MODELO e ao longe detectei um ONCNI (objecto no chão não identificado) junto a uma das rodas dianteiras da supracitada carripana, à medida que me aproximava o ONCNI ganhava forma e aquando da minha localização a cerca de dois metros dele, confirmaram-se as suspeitas, eram efectivamente uns óculos, ainda mais na vanguarda estética ocular que os outros meus (também eles encontrados algures perdidos num posto de abastecimento de combustível) e de uma marca com pergaminhos na industria oftalmológica, olhei para eles, eles para mim, eu para os lados, ninguém dos lados olhou para mim, e entretanto surgiu na minha cabeça uma frase celebre de um Lobo amigo, “pra ser outro cabrão qualquer, sou eu”, e assim fiz, apanhei e guardei os ditos.

Em jeito de conclusão...lamentei-me tanto pela perda de uns óculos, que acabei encontrado dois, vou tomar isto como exemplo.

Há alguns dias, perdi uma namorada, tanto que eu gostava dela, tanta falta que ela me faz, não sei como vou viver sem ela, vou ter de a procurar...

p.s: será que resulta???

sábado, 19 de abril de 2008

"não há nada em Beja"

Frase feita (ainda que adaptada), um verdadeiro cliché ora usado com o intuito de diminuir ou mesmo denegrir toda a actividade da cidade e claro, usando sempre o mesmo “bode expiatório” ora por pura ignorância e não ter mais assunto em que falar.

Pois bem, sugestionado por uma amiga, deixo aqui um pequeno exemplo na área cultural que atesta o nível de veracidade do referido cliché.

Na passada 5ª feira, fui até à Casa da Cultura assistir a um concerto inserido nas “Sessões Off” (que normalmente acontecem na ultima 5ª feira do mês), qual não é o meu espanto quando à hora do espectáculo estavam cerca de vinte pessoas, por momentos pensei que seria um daqueles concertos promovidos pela Radio Comercial, “o concerto mais pequeno do mundo”, mas não, era mesmo promovido pela autarquia da cidade.

MAZGANI, é este o nome do moço que brindou aquele publico, em numero bastante reduzido mas com entusiasmo de sobra, com uma hora de musica, extremamente bem tocada e arrepiantemente cantada, uma das mais promissoras vozes do panorama musical nacional e internacional, pelos menos assim o dizem as criticas da especialidade.

Ah! e hoje há teatro no Pax Júlia, “
O Valentão do Mundo Ocidental, de John Millington Synge“ trazida até nós pelo CENDREV.

Posto isto, na minha modesta opinião a oferta cultural está ai e de boa saúde, resta saber se nós a merecemos???

Baldes de água fria

Existem duas formas de os interpretar, ou interiorizamos que a água até está morna e não nos aquece nem arrefece, ou tomamos consciência da verdadeira temperatura da água e aproveitamos o que ela nos pode proporcionar, uma boa ajuda, no sentido de acordar pá vida...

p.s: eu particularmente prefiro a 2ª

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O outro espelho nosso...


Olharmo-nos ao outro espelho, é um exercício que todos ainda que esporadicamente deveríamos realizar, não com o intuito de apreciar a nossa suposta beleza, e aliás, tal era impossível, pois, o espelho a que me refiro, não é o simples objecto que reflecte a nossa imagem, que nos deixa ver o nosso aspecto exterior, mas sim, um outro muito mais completo, imaginário, tanto que nos permite visualizar para posteriormente analisar o nosso interior, local esse, onde reside uma característica muito complexa e em vias de extinção, comum a todos nós, mas que a falta dela, está a guiar-nos por um caminho sem retorno possível...a consciência.
p.s: a foto continua a ser do mesmo filão

+ 1 gamada

pois, é assim, vontade de postar e tempo pouco, solução gamar uma foto a um amigo...

ai, se ele descobre, espero que não lhe vão contar, OK???



segunda-feira, 7 de abril de 2008

Dúvida existencial



Já em tempos, não muito distantes (dependendo da unidade de medida, é claro), o nosso amigo D’viola cantou,


“e o tempo corre, não anda
e ele é, quem manda...”,




e é essa a sensação que tenho, pois, quase nunca consigo fazer aquilo que pretendo em tempo útil, e será isto bom ou mau???

domingo, 6 de abril de 2008

Atenção! nã é minha...

...esta magnifica foto, mas achei engraçado por ser parecida, mas com uma qualidade infinitamente superior, a uma por mim tirada e já aqui postada.

p.s: o fotografo é o tal artista nesta área, lá da minha aldeia

sábado, 5 de abril de 2008

Hoje é dia de...

...borrego da malta de 76!!!

É uma das muitas e boas coisas que me fazem regressar ás origens....faz-me saber de facto quem sou, aquilo que sou, aquilo que quero ser e aquilo que sempre serei... um moço da aldeia...


p.s: acho que este ano nem há carne de borrego, bom têm de haver alguma evolução no evento, de modo a não cair na rotina...a foto foi gamada a um artista da aldeia...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Loja fechada

O qué frô vai de férias uns dias, talvez vá até à praia ganhar uma corzita...



quinta-feira, 3 de abril de 2008

"não é por ai..."

Quantas vezes
desnecessariamente
optamos
pelo mais sinuoso caminho,
quantas vezes
propositadamente
insistimos
em caminhar nele,
quantas vezes
consequentemente
concluímos
não é por ai...”

Eles regressaram...

...em força ontem,

mas hoje, força é o que menos há!!!



p.s: e não sabem quando vão regressar...